Minha mãe amava as chávenas de chá
E não suportava a bomba e a cuia
E outras coisas que não haviam lá
No vale cujo rio ainda ouvia...
E me queria sentada bem durinha,
Com vestidos que iam até os pés,
Grande laço a cingir a cinturinha,
A sorver chá de saquinho e canapés.
Bah! Vocês conhecem minha coceira,
O pequeno vulcão que sobre a neve
Agitava uma rubra cabeleira...
E eu fugia arrancando aquela cilha
De laços, para me sentir mais leve
E correr solta de alegria na coxilha!
(sem data)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)